Resenha / Review: Blazing Strike
Versão em Português (English version below)
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Hoje venho apresentar a vocês um jogo de luta que saiu esta semana, dia 17 de outubro. Blazing Strike é uma nova adição ao gênero de luta que busca capturar a essência dos clássicos dos anos 90 com uma estética moderna e mecânicas atualizadas. Gostaria que vocês levassem em consideração que eu sou uma jogadora casual, portanto, não teremos uma análise técnica aqui, apesar de eu ter uma opinião ou outra sobre isso. Tudo bem? Então vamos lá.
Blazing Strike me trouxe um sentimento de nostalgia. Seus gráficos em pixelart são muito bonitos e eu achei que os personagens estão muito bem animados. Imagino todo o trabalho para desenhar um por um. Gostei também do design da maioria dos personagens. Inclusive, se não me falha a memória, teve uma enquete referente ao design da personagem Hana na qual deixei meu voto. E pelos designs, o personagem que chamou minha atenção logo de cara foi o Ryohei. Mochizuki também tem um dos designs que mais gostei.
Não só de gráficos vem a nostalgia, mas de todo o conjunto. Todo o trabalho com músicas e feitos sonoros entram nessa. Eu jogo me sentindo aquela menina que ficava vidrada em jogos de luta nos anos 90 (não que eu não fique vidrada hoje em dia, mas certas circunstâncias mudaram).
O jogo possui mecânicas semelhantes às de jogos atuais com as quais eu não sei lidar muito bem. Já desabafei uma vez nas redes quanto a não ter mais habilidades cognitivas para as mecânicas de agora. No entanto, jogando os modos arcade e história do meu jeitinho menos experiente, fiquei contente com o jogo porque ali também senti nostalgia. Acho que posso dizer que o jogo agrada quem sabe e quem não sabe fazer “combo de Twitter”, ou seja, aqueles combos supercomplexos que viram clipes virais nas redes sociais.
No geral, eu gostei bastante do jogo. Contudo, ele tem alguns pontos de atenção. Destes pontos, alguns eu mesma pensei neles; outros são de materiais que vi nas timelines das redes que sigo.
Sobre o modo história: As artes são muito bonitas, tanto as ilustrações individuais dos personagens como as em formato de história em quadrinhos. Porém, este último formato não me agradou quando exibia balões. Em alguns momentos, o texto era muito pequeno para ler. O roteiro achei bem dentro do que costumamos ver em jogos de luta, com uma situação afetando a vida do mundo todo e os heróis precisando encarar vários desafios, enfrentando no final alguém que achou certo fazer um monte de ações erradas para atingir um objetivo. Não me importo com “modos história” contendo longas explicações e longos diálogos, no entanto, me incomodou o fato de os textos serem muito pequenos na tela e não possuírem pausas entre uma tela e outra, com você apertando um botão para ir para o próximo. Era difícil comentar a história, responder alguém no chat da live, sem perder a linha de raciocínio com o texto passando direto. As partes com as histórias em quadrinhos também passavam direto. Outra coisa, apesar de eu falar inglês, ela não é minha língua materna. Com as pausas entre as telas, eu poderia ler com mais calma e focar mais nos detalhes da história, pra também entender melhor a participação dos personagens.
Sobre o modo arcade, senti falta de um final individual para cada personagem. Sei que para muitos isso é o de menos em um jogo de luta, mas eu gosto de historinhas, gosto de conhecer os personagens e não só entrar em partidas como se quisesse ganhar a EVO.
Falando em jogar como querendo ganhar a EVO, sou uma jogadora casual que nem os combos sabe fazer (talvez ainda), então não tenho técnicas o suficiente para encontrar possíveis bugs no jogo. Porém, cheguei a ver passar nas minhas timelines alguns vídeos de jogadores estrangeiros mostrando situações de bugs com as quais espero que o desenvolvedor possa lidar no futuro. São situações em que o jogo trava quando a pessoa realiza um combo de 100%, os próprios combos de 100%, partidas travando no online. Aliás, o online foi o único modo que ainda não consegui testar.
Concluindo, é um jogo divertido que acredito que pode melhorar ainda mais com alguns ajustes. Torço para que as análises do pessoal mais experiente chegue até o desenvolvedor e que os problemas sejam resolvidos.
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English version
Hello, everyone! How are you?
Today, I’d like to present a fighting game released this week, on October 17th. Blazing Strike is a new addition to the fighting game genre, aiming to capture the essence of 90s classics with a modern aesthetic and updated mechanics. Please keep in mind that I’m a casual player, so this won’t be a technical review, though I do have one or two opinions to share. Let’s get started!
Blazing Strike gave me a real sense of nostalgia. Its pixel art graphics are very beautiful, and I felt the characters were well-animated. I can imagine how much effort it took to draw each one of them. I also liked most of the character designs. If I remember correctly, there was a poll about Hana’s design, in which I cast my vote. Design-wise, the character that immediately caught my attention was Ryohei. Mochizuki is also among my favorites.
The nostalgia isn't just in the graphics but in the whole experience. The music and sound effects contribute to this feeling. When I play, it takes me back to being a kid who was glued to fighting games in the 90s (not that I don't still get hooked nowadays, but circumstances have changed).
The game has mechanics similar to modern fighting games, which I find hard to master. I’ve even vented on social media before about how I no longer have the cognitive skills to handle some of the new mechanics. However, by playing the arcade and story modes at my own pace, I had a great time because it still evoked that nostalgic feeling. I think it’s safe to say the game appeals to both players who know how to pull off complex “Twitter combos”—those insanely tricky combos that go viral on social media—and those who don’t.
Overall, I really enjoyed the game. That said, there are a few things that need attention. Some of these points are my own thoughts, while others I came across on social media.
In Story Mode: The artwork is beautiful, both the individual character illustrations and the comic-book-style scenes. However, I wasn’t too fond of the way speech bubbles were handled. At times, the text was too small to read. The story follows a typical fighting game plot: a crisis threatens the world, heroes must face challenges, and in the end, they confront someone who believes that doing a lot of wrong things is justified by their goal. I don't mind lengthy explanations and dialogues in a story mode, but it bothered me that the text moved quickly from one screen to the next without pauses. There was no button to advance manually, making it hard to follow the story, especially when trying to chat during a livestream. The comic-book scenes also skipped automatically.
Even though I speak English, it's not my native language, so having pauses between screens would allow me to read more carefully and focus on the story details, helping me understand the characters' roles better.
In Arcade Mode, I missed having individual endings for each character. I know this might not be a big deal for many players, but I love little storylines that flesh out the characters. For me, fighting games aren’t just about competing as if I were trying to win EVO; I like getting to know the characters, too.
About bugs and Online Mode, as a casual player, I’m not skilled enough to find technical bugs myself. However, I did come across some videos on social media showing issues that I hope the developer will address in future updates. These include the game freezing after 100% combos, the 100% combos themselves, and matches freezing in online mode. Speaking of which, the online mode is the only one I haven’t had a chance to test yet.
The conclusion, Blazing Strike is a fun game that I believe can become even better with a few adjustments. I hope that feedback from more experienced players reaches the developers and that the issues are resolved.
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